ORGANIZADORES CORREM PARA SALVAR EVENTO APÓS DESISTÊNCIAS DE FABRICANTES
BMW, Toyota, GM, Peugeot, Citroën, Jaguar, Land Rover e Volvo não participarão. No ano em que a mostra completa seu 60º aniversário, Reed tenta negociar para reconquistar as montadoras
por REDAÇÃO AUTOESPORTE (clique aqui para ler a matéria)
Essa matéria é muito importante, pois representa um movimento muito forte na área de eventos. O que está acontecendo no Salão do Automóvel não é exclusividade desse segmento de mercado. Se os organizadores de feiras não se reinventarem, estão fadados ao fracasso. Existem alguns fatores que devemos observar, e são eles:
Por parte dos organizadores:
- Preços abusivos do metro quadrado para o expositor
- Preços abusivos no consumo de energia elétrica
- Falta de profissionalismo dos atendentes das organizadoras aos expositores e seus contratados
- Pouco esforço em trazer qualidade de visitante
- Cobrança de ingresso pra visitantes
Por parte dos pavilhões:
- Abuso nos preços já que a concorrência é baixa
- Pavilhões mal cuidados ou mal localizados
- Rede hoteleira fraca na região de alguns pavilhões
- Serviço de internet com preços abusivos
Por parte dos prestadores de serviços:
- Montadoras praticando preços muito baixos, comprometendo a montagem e a segurança do evento
- Serviço de movimentação de material dentro do pavilhão – muitas vezes sai mais caro do que o material a ser movimentado
- Buffets com equipamentos antigos, pondo em risco a parte elétrica do estande
- Coletores de dados que custam o olho da cara
Por esses e vários outros motivos, a participação em feiras acaba virando um pesadelo para o expositor. Além de custos altíssimos, a probabilidade de algo dar errado está em torno de 50%. São poucas as empresas que tem equipe especializada para executar esse trabalho.
Nós, que somos uma agência, sabemos muito bem o que representa participar de um evento. Jogamos dos dois lados, pois ajudamos empresas com seus estandes e a tourear os organizadores, e organizadores de feiras, pois representamos feiras internacionais.
Esse movimento vem acontecendo no mundo todo e está na hora de repensarmos como mudar esse cenário.
Que tal o desafio?